Em minhas andanças pelo sertão do estado, encontrei numa noite de cânticos poéticos, uma poetisa bem interessante. De estatura baixa e um pouco gordinha, falava com uma propriedade de conhecer a região onde morava (no caso o sertão do Pajeú).
Embarcamos com ela em história em forma de poesia, muito bem elaborada e fruto da observação do seu dia a dia. Foi quando a danada perguntou à platéia se alguém conhecia a expressão: RITA DA FOICE. Diante do desconhecimento de todos, ela explicou: Rita da Foice nada mais do que a MORTE com seu cajado e sua capa preta, a mesma que vemos nos gibis de Maurício de Sousa (criador da turma do Penadinho), ou seja: A dona Morte!
Aquela que quando chega a hora, não tem pobre nem rico, preto ou branco, homem ou mulher,ou seja, ela é DEMOCRÁTICA. A avó dessa poetisa, quando morria na cidade mais de uma pessoa no mesmo dia ou semana, costumava dizer: "Eita que Rita da Foice tá danada".
Trazendo isso para a nossa realidade, costumo ver alguns colegas/associados da ASP-PE que vez por outra tentam da cabo da própria vida, ora tomando over dose de remédio, ora se jogando de prédios, mas sendo amortecido por árvores, ou simplesmente desistindo de fazer as terapias, ese escondendo em seuss lares até ficarem em cima de uma cama pra dar trabalho e morrer..... de um resfriado!
Também tem a questão da família, que em vez de colaborar com tratamento, traz mais problemas pra cabeça do cidadão ou cidadã, fazendo o quadro piorar mais rápido.
A todos eu digo que não adianta querer apressar essa partida, pois RITA DA FOICE só leva quem está na sua ista.
Eu penso que se DEUS nos deu esse corpo, por pior que ele seja, foi para cuidarmos da melhor forma possível. Ou será que alguém quer agendar a visita de RITA DA FOICE?////
